0 grupo do corpo e o corpo do grupo.
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
0 presente trabalho tem por objetivo propor uma forma de compreensdodo fenômeno humano articulando a compreensão do que representa
a grupalidade, como caracteristica constitutiva da humanizagdo. Partimos dos pressupostos biológicos fundamentais, da seleção das espécies a configuração do organismo humano como sistema integrado de órgãos e células. A grupalidade do corpo é inerente ao fato do convívio de 75 trilhões de células independentes vivas, e mais os inúmeros micro organismos, que se compõem para que o indivíduo possa existir. Recorremos a um poeta e um escritor, Otávio Paz e Jorge Luis Borges, que descrevem com maestria, como não pode haver sendo um só espirito humano, que mercê da linguagem, habita todos os homens e permite que cada homem se reconheça como parte da coletividade maior de todos os homens, desde o inicio de sua História. Concluímos com Freud, e sua
demonstração de que no homem o que existe já não é natureza, mas
pulsão, limite entre o psíquico e c, somático e, portanto, que sua 'natureza" é uma natureza construída. Dessa forma, o corpo humano deve ser visto como um corpo trabalhado pela mente, e essa por sua vez,
só pode ser entendida se a compreendemos como uma "obra coletiva",
produto do conjunto dos homens. Assim, a mente é o grupo, e o corpo, que é produto da mente, só pode ser representado como produzido
grupalmente, corpo cultural que só remotamente se recorda biológico.
0 grupo também é corpo, na medida do corpo próprio dos individuos,
e enquanto novo organismo, um produto de Eros. Criar sempre
novas unidades, ampliando e complexificando, tal é a função de Eros.
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