Redes sindicais: as novas formas de organização da classe trabalhadora

Autores

  • Lilian Arruda Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo discute as redes sindicais como nova forma de organização dos trabalhadores. No final da década de . 1990, o movimento sindical assumiu uma nova forma de organização, com a criação das redes sindicais de trabalhadores de empresas multinacionais. Para compreender esse fenômeno, deve-se levar em consideração que, por um lado, no final da década de 1970, acirrando um processo de globalização hegemônica, vários países adotaram o ideário neoliberal, que resultou no aumento da concentração de renda e dos índices de desemprego. Por outro lado, na década de 1990, constituindo uma globalização contra-hegemônica, os movimentos antiglobalização passaram a articular a resistência ao neoliberalismo. Em todo esse processo, a classe trabalhadora sofreu grandes transformações, assim como o movimento sindical. Com a globalização, o sindicalismo sentiu necessidade de criar elos internacionais, por meio da filiação a centrais e federações internacionais e com a criação de redes sindicais.

Biografia do Autor

Lilian Arruda, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Possui Graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é coordenadora de pesquisas do Instituto Observatório Social.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos