Ao coração das cidades: notas parresiastas às práticas securitárias e ao des/arquivamento como resistências
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2014v48n2p204Resumo
Este artigo busca explicitar mecanismos de segurança utilizados frente às resistências na cidade, no presente, a partir da problematização dos arquivos enquanto dispositivos de governo de si e dos outros, na parresía e na estilística da existência. A história pode nos auxiliar a lutar e a fazer ranger acontecimentos, para dispersar forças militares e de gestão da vida pela regulação de controles finos e securitários. Escrever a história implica desarquivar e forjar documentos com perguntas e pensamentos que operem a coragem da verdade, na parresía atualizada por meio de redes múltiplas, constituídas pelos encontros de forças que inventam corpos vibrantes e guerreiros como um ethos e uma política de existência diante das tentativas de silenciar arquivos, de destruí-los e de impedir acessos a eles ou mesmo de dificultar sua produção vital para construção de espaços heterotópicos e libertários.
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