Ao coração das cidades: notas parresiastas às práticas securitárias e ao des/arquivamento como resistências

Autores

  • Flávia Cristina Silveira Lemos Professora de Psicologia Social/UFPA.
  • Dolores Galindo Profa. de Psicologia Social/UFMT.
  • Kátia Faria Aguiar Profa. de Psicologia Social/UFF.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2014v48n2p204

Resumo

Este artigo busca explicitar mecanismos de segurança utilizados frente às resistências na cidade, no presente, a partir da problematização dos arquivos enquanto dispositivos de governo de si e dos outros, na parresía e na estilística da existência. A história pode nos auxiliar a lutar e a fazer ranger acontecimentos, para dispersar forças militares e de gestão da vida pela regulação de controles finos e securitários. Escrever a história implica desarquivar e forjar documentos com perguntas e pensamentos que operem a coragem da verdade, na parresía atualizada por meio de redes múltiplas, constituídas pelos encontros de forças que inventam corpos vibrantes e guerreiros como um ethos e uma política de existência diante das tentativas de silenciar arquivos, de destruí-los e de impedir acessos a eles ou mesmo de dificultar sua produção vital para construção de espaços heterotópicos e libertários.

Biografia do Autor

Flávia Cristina Silveira Lemos, Professora de Psicologia Social/UFPA.

Psicóloga/UNESP. Mestre em Psicologia Social/UNESP. Doutora em História/UNESP. Bolsista de produtividade em pesquisa CNPQ2. Profa. adjunta IV de psicologia social/UFPA.

Dolores Galindo, Profa. de Psicologia Social/UFMT.

Psicóloga/UFPE. Mestre e Doutora em Psicologia Social/PUC-SP. Profa. adjunta III em Psicologia Social/UFMT.

Kátia Faria Aguiar, Profa. de Psicologia Social/UFF.

Psicóloga. Mestre e Doutora em Psicologia. Profa de Psicologia Social/UFF.

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Publicado

2014-12-17

Edição

Seção

Artigos