Respiración artificial: autoritarismo e ditadura no romance argentino contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2018.e44541Resumo
O romance Respiración artificial foi escrito por Ricardo Piglia e veio a público no ano de 1980, ainda durante a ditadura argentina (1976-1983). Este trabalho tem, como objetivo, analisar como a temática da ditadura aparece em Respiración artificial, considerando-se as conexões que esta apresenta com outros momentos históricos e as referências a outros autores e obras.Referências
ALTHUSSER, Loius. Sobre Brecht e Marx. Crítica marxista (UNICAMP). Vol. 24, 2007, p. 51-62. Trad. Danilo Enrico Martuscelli. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo247artigo3.pdf. Acesso em: 24/05/2015.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Trad. Ciro Mioranza. São Paulo: Escala, 2006.
DELEUZE, Guilles; GUATTARI, Felix. Rizoma. In: DELEUZE, Guilles; GUATTARI, Felix. Mil platôs. São Paulo: Ed. 34, 1995. Vol. 1.
ECO, Umberto. A poética da obra aberta. In: ECO, Umberto. A obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1991.
FORNET, Jorge. El escritor y la tradición: Ricardo Piglia y la literatura argentina. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.
FREITAS NETO, João Alves de. A formação da nação e o vazio na narrativa argentina: ficção e civilização no século XIX. Esboços (UFSC), n. 20, 2009, p. 189-209. Disponível em: http://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/download/10249/9534. Acesso em: 28/04/2015.
GONZÁLEZ, Cristina Teresa. Relatos del terror en Buenos Aires, 1833-1842. Anuario del Instituto de Historia Argentina. V. 6, 2006, p. 77-96. Disponível em: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.56/pr.56.pdf. Acesso em: 25/05/2015.
GROTTO, Lívia. A segunda história de Respiración artificial. Escrita. N. 11, 2010, p. 1-14. Disponível em: http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/16358/16358.PDF. Acesso em: 24/05/2015.
HITLER, Adolf. Minha luta. Trad. J. de Matos Ibiapina. Porto Alegre: Globo, 1934.
HUTCHEON, Linda. Historicizing the Postmodern: The Problematizing of History. In: HUTCHEON, Linda. A Poetics of Postmodernism: History, Theory, Fiction. London: Routledge, 1988, p. 87-101.
KAFKA, Franz. O processo. Trad. Marcelo Backes. Porto Alegre: L&PM, 2008.
KOBYLECKA-PIWONSKA, Ewa. Ricardo Piglia, lector de Witold Gombrowicz. Neophilologus. V. XCVI. N. 3, 2012. Disponível em: http://dspace.uni.lodz.pl:8080/xmlui/bitstream/handle/11089/2719/springer%20article.pdf?sequence =1. Acesso em: 26/05/2015.
MORAES, Alexandre Jairo Marinho. Respiração artificial: história, tradição e hibridismo em textos de Ricardo Piglia. Ipotesi, Vol. 6, n. 2, 2009, p. 51-58. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaipotesi/files/2009/12/Respira%C3%A7%C3%A3o-artificial1.pdf. Acesso em: 24/05/2015.
PELLEGRINI, Marcelo, MONDER, Samuel, & JEFTANOVIC, Andrea. Conversación con Ricardo Piglia, 2010. Disponível em: http://letras.s5.com/mp010810.html. Acesso em: 26/05/2015.
PÉREZ, Alberto Julián. Respiración artificial: el escritor y el terrorismo de Estado. Latinoamérica (Universidad Nacional Autónoma de México). N. 56, 2013, p. 219-243. Disponível em: http://www.cialc.unam.mx/web_latino_final/archivo_pdf?Lat56-219.pdf. Acesso em: 26/04/2015.
PIGLIA, Ricardo. Jaulario. La Habana: Casa de las Américas, 1967a.
PIGLIA, Ricardo. La invasión.: Buenos Aires: Editorial J. Álvarez, 1967b. (Edição revista e aumentada de Jaulario).
PIGLIA, Ricardo. Nombre falso. México: Siglo XXI, 1975.
PIGLIA, Ricardo. Respiración artificial. Buenos Aires: Editorial Pomaire, 1980.
PIGLIA, Ricardo. Respiración artificial. Buenos Aires: Editorial Sudamericana, 1992.
PIGLIA, Ricardo. Cuentos morales. Introducción de Adriana Rodríguez Pérsico. Buenos Aires: Espasa Calpe, 1995.
PIGLIA, Ricardo. Plata quemada. Buenos Aires: Planeta, 1997.
PIGLIA, Ricardo. Crítica y ficción. Buenos Aires: Anagrama, 2006.
PIGLIA, Ricardo. La lengua de los desposeídos. La Nación (2008). Disponível em: http://www.lanacion.com.ar/1004590-la-lengua-de-los-desposeidos. Acesso em: 26/05/2015.
PIGLIA, Ricardo. Blanco nocturno. Barcelona: Anagrama, 2010.
PIGLIA, Ricardo. El camino de Ida. Barcelona: Anagrama, 2013.
PIGLIA, Ricardo. Los diários de Emilio Renzi: los años de formación. Barcelona: Anagrama, 2015.
SCHWARTZ, Adriano. Biografia de uma ficção: o romance dentro do romance em Respiração artificial, de Ricardo Piglia. Revista USP. N. 97, 2013, p. 82-91. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/61688/64577. Acesso em: 24/05/2015.
SILVA, Josinei Lopes da. Luzes e sombras na construção da nação argentina: os manuais da história nacional (1868-1912). História, v. 22, n. 2, 2003, p. 255-260. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742003000200016. Acesso em: 28/04/2015.
TOMÁZ AUZA, Néstor. Felix Frías: legislador de la conciliación. Buenos Aires: Círculo de Legisladores de la Nación Argentina, 1999.
WARBURTON, Nigel. Uma breve história da Filosofia. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2013. WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: EDUSP, 1968.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na Revista de Ciências Humanas - UFSC, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Revista de Ciências Humanas.
Política de Acesso Livre – A RCH é publicada sob o modelo de acesso aberto sendo, portanto, livre para qualquer pessoa ler, baixar, copiar e divulgar.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons
.