A apologia do turismo em Florianópolis-SC: mitos e contradições

Autores

  • Helton Ricardo Ouriques Professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFSC.

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Os anos oitenta são marcados, em Florianópolis, pela notável expansdo da atividade turística, promotora de significativas mudanças na paisagem da orla marítima local. Turismo passou a ser visto como a tabua de salvação  da economia local na geração de empregos e, ao mesmo tempo, como elemento fundamental da possibilidade de preservação ambiental. A mono- atividade turística 6, atualmente, a grande força ideológica presente no inconsciente coletivo dos florianopolitanos. Contudo, muitas vezes as máscaras de festa escondem um rosto de Medusa. Este texto pretende discutir elementos que não aparecem nos discursos apologéticos dos agentes sociais locais, como a baixissima participação dos empregos do setor na economia local e o caráter autofágico (predatório da paisagem natural) atrelado A. "indústria sem chaminés".

Biografia do Autor

Helton Ricardo Ouriques, Professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFSC.

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da UFSC. Desenvolve atividades de ensino em Economia Política Internacional, Evoluçao do Capitalismo e Geografia Econômica. Vem pesquisando ose seguintes temas: evoluçao do capitalismo contemporâneo, processos de desenvolvimento em países da América do Sul, trajetórias de desenvolvimento no Leste Asiático (em especial na China). Certificado pelo autor em 17/02/12

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Publicado

1999-01-01

Edição

Seção

Artigos