Agricultura familiar: desequilíbrio ambiental e riscos sociais no município de São Ludgero(SC)

Autores

  • Maurício Alves Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

O modelo de modernização tecnológica difundido na agricultura vem produzindo muitos agravantes sócioambientais no espaço rural brasileiro. O estudo proposto foi direcionado para a investigação das transformações que se processaram no espaço agrário de São Ludgero, analisando a relação: produção agropecuária x saúde dos produtores rurais x conservação dos recursos naturais. Neste município a estrutura-agrária caracteriza-se por pequenas unidades fundiárias, onde são desenvolvidas atividades especializadas para suprimento do mercado. Constatou-se, que a produção familiar também incorporou os pacotes tecnológicos e à semelhança do que ocorreu em outras áreas, os apicultores não receberam do Estado a orientação e o acompanhamento técnico adequado. Odescaso neste processo vem deixando em seu lastro desequilíbrios ambientais, tais como: desaparecimento de espécies vegetais eanimais.proliferação depragas, degradação dos solos e poluição dos rios. Além disso, foram evidenciados problemas relativos à saúde da população. A permanecer o desinteresse político em buscar alternativas ao modelo agrícola vigente, a tendência será a continuidade e o agravamento dos problemas sócio-ambientais do espaço turalbrasileiro.

Biografia do Autor

Maurício Alves, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC. Mestrado em Manejo do Solo pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC. Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras, UFLA. Atualmente é Professor Horista da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

Artigos