Processos de ensino e aprendizado de gênero e sexualidades em contextos interdisciplinares

Autores/as

  • Isadora Vier Machado Universidade Federal de Santa Catarina
  • Letícia Cardoso Barreto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Miriam Pillar Grossi Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2013v47n1p67

Resumen

A reflexão analítica e teórica sobre o ensino interdisciplinar de gênero e sexualidades na graduação e pós-graduação é fundamental, dada a capacidade de constituir epistemologias alternativas e instrumentalizar as/os alunas/os para a construção de seus projetos políticos autônomos. Pretende-se descrever uma boa prática de ensino/aprendizado de gênero e sexualidades na graduação, pautada em premissas teóricas e com destaque para as mudanças que essa experiência produziu também em nossas pré-concepções e experiências de vida, enquanto primeira experiência de ensino interdisciplinar. A metodologia feminista guiou o desenvolvimento da disciplina e também a redação deste artigo. Para além, utilizou-se a base teórica da Antropologia, com destaque para os princípios da metodologia etnográfica, que subsidiaram nossa atuação em sala de aula.

Biografía del autor/a

Isadora Vier Machado, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em direito pela Universidade Estadual de Maringá (2007), Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (área de concentração: Direito, Estado e Sociedade, 2010). Doutora, pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Santa Catarina (área de concentração: Estudos de Gênero, 2013). Tem experiência nos seguintes temas: Gênero, Direito Penal, Criminologia, Direito da Criança e do Adolescente.

Letícia Cardoso Barreto, Universidade Federal de Santa Catarina

Letícia Cardoso Barreto é doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sendo bolsista financiada pela CAPES, desenvolvendo pesquisa sobre conjugalidade entre profissionais do sexo. É mestre em Psicologia, com área de concentração em Psicologia Social, e psicóloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência profissional em ensino em psicologia; pesquisa; atendimento psicossocial; mapeamento e diagnóstico psicossocial; identificação e capacitação de lideranças; promoção, facilitação e análise de grupos focais.

Miriam Pillar Grossi, Universidade Federal de Santa Catarina

Miriam Pillar Grossi é doutora em Anthropologie Sociale et Culturelle - Universite de Paris V (1988), pós-doutorado no Laboratoire d´Anthropologie Sociale do Collège de France (1996/1998), na University of California-Berkeley e EHESS (2009/2010). Professora Associada do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1989, atua nos Programas de Pós-graduação em Antropologia Social e Interdisciplinar em Ciências Humanas e no curso de graduação em Ciências Sociais da UFSC. Foi representante da Área de Antropologia e da Grande área de Humanas no CTC da CAPES (triênio 2001/2004), Presidente da Associação Brasileira de Antropologia (gestão 2004/2006) e editora da Revista Estudos Feministas (1999/2001). Professora visitante nas Universidades de Brasilia (1995), Universidad de Chile (2003), EHESS- França (2008) e ISCTE - Portugal (2009). Desenvolve pesquisas sobre Teoria Antropologica, História das mulheres no campo antropológico, Antropologia Francesa contemporânea e Metodologias qualitativas de pesquisa. Coordena o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) onde são desenvolvidas pesquisas no campo das teorias queer e feminista sobre os temas de violências contra mulheres e lesbo-trans-homofobia; identidades, parentalidades e conjugalidads LGBTTT; arte homoerótica; amor; gênero e sexualidade na escola; religiões e sexualidades;politicas públicas e moviimentos feministas e LGBTTT.

Publicado

2014-01-03

Número

Sección

Artigos