Profissões no passado Profissões no Futuro (personagens sociais em tempos de transição)

Autores/as

  • Bernardete Wrublevski Aued Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1972), mestrado em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1981) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991). Atualmente é professora associado I, aposentada, da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em sociologia das profissões, atuando principalmente nos seguintes temas: desemprego, trajetórias profissionais, de militantes de esquerda e comunistas.

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumen

Este texto procura realizar um balanço teórico acerca da sociedade contemporânea, focalizando o comportamento de algumas profissões
no passado e no futuro, sugerindo assim a necessidade de "uma arqueo logia sobre o trabalho". A extinção de profissões evidencia uma sociedade em movimento e em período de transição. Nesta, os personagens sociais se mostram indefinidos, mesclados e amalgamados dificultando, a carac terização sociológica. Neste artigo procuramos ressaltar algumas rele- vantes manifestações da subjetividade nas estratégias adotadas, pelo personagem social, para continuar sobrevivendo e as possibilidades e arranjos que se desencadeiam, a partir das metamorfoses objetivas no contexto do trabalho. Procuramos também apreender o contexto das necessidades que geram certas profissões, como imprescindíveis, mas que no momento subseqüente as destitui, tornando-as desnecessárias. Esse movimento de extinção de postos de trabalho e de profissões significa o fim de uma época social? O fim do trabalho assalariado? Entre a extinção de uma profissão e a emergência de outra, percebemos o impacto das inovações tecnológicas que moldam e redefinem o social. 0 mito da inovação se confunde com o impacto de sujeição da força de trabalho. As novas ações no trabalho não respondem somente as neces-sidades técnicas, mas, fundamentalmente, ao controle social e disciplina da força de trabalho. O mito da inovação sugere uma reflexão histórica acerca das potencialidades contraditórias da revolução informacional.

Biografía del autor/a

Bernardete Wrublevski Aued, Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1972), mestrado em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1981) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991). Atualmente é professora associado I, aposentada, da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em sociologia das profissões, atuando principalmente nos seguintes temas: desemprego, trajetórias profissionais, de militantes de esquerda e comunistas.

Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1972), mestrado em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1981) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991). Atualmente é professora associado I, aposentada, da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em sociologia das profissões, atuando principalmente nos seguintes temas: desemprego, trajetórias profissionais, de militantes de esquerda e comunistas.

Publicado

1997-01-01

Número

Sección

Artigos