Questões de gênero na obra Cem anos de solidão, de Garcia Márquez

Autores

  • Michelle Domit Gugik Secretaria de Estado da Educação

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Artigo que elabora considerações sobre as questões de gênero, ao analisar a obra Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez, enfatizando a conexão entre os elementos afetivos inerentes a suas personagens e a cultura latino-americana, entrelaçando a realidade e a fantasia, além de pontuar aspectos psicológicos individuais e coletivos, especialmente no que se refere à construção dos papéis sociais ao longo da história. Faz-se um apanhado geral sobre o enredo, detendo-se nas relações desenvolvidas pelas gerações descritas na obra, de modo a estabelecer-se uma linha condutora, que passa pelos mistérios, rituais, tabus sexuais e os enlaces psicológicos. Com brevidade, verifica-se, ainda, a alegoria da história latino-americana nas entrelinhas da obra, a partir da influência política desempenhada pelas personagens na comunidade. No decorrer de tais deliberações, a relação dialética entre indivíduo e coletividade evidencia-se, à luz da psicologia social e da sociologia, destacando-se a cristalização cultural das valorações morais na sociedade latino-americana.

Biografia do Autor

Michelle Domit Gugik, Secretaria de Estado da Educação

Possui Bacharelado e Licenciatura Plena em Psicologia e Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é Técnica Pedagógica Graduada pela Secretaria de Estado da
Educação.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

Artigos