Representações sociais do diretor de escola
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Esta pesquisa utilizou 12 unidades escolares do município de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, onde desenvolveu-se, preliminarmente, um processo de observação visando construir um conhecimento mais efetivo da representação social dos diretores de escolas. Em seguida, constituiu-se um grupo de 48 sujeitos: diretores e professores. Com estes sujeitos foram realizadas entrevistas conversacionais (MAISONNEUVE, 1971). A partir dai fez-se uma análise das rotinas burocráticas e das tarefas de administração geral nas providências de manutenção da escola definem mais a figura do administrador escolar do que o processo pedagógico como tal. Ao mesmo tempo, a falta de preparo ou as lacunas de formação destes profissionais relacionam-se à dificuldade maior que têm para enfrentar a organização e o funcionamento da escola, nos aspectos do planejamento, do curriculo e da avaliação. Da parte dos professores, ressalta-se uma reação de sutil oposição em relaçãoà direção, numa resistência que reproduz em seus argumentos, a relação patrão-operário. Os professores, em seus discursos, articulam a direção e os diretores como opostos a si, por estarem assinalados por um poder que, necessariamente, nega a autonomia dos participantes da comunidade educativa ou restringe seu espaço de a firmação. Os dirigentes, em sua argumentação, configuram os professores, seus próprios colegas, como opositores, obstáculos a seu sucesso na função. Nota divisão, mais que dificuldades de formação ou de conhecimento, as andlises permitiram captar um intrincado processo que atualiza na escola oposições e antagonismos que se enraizam fora dela.Downloads
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