Ambiência e memória na constituição do humano
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2012v8n2p114Resumo
As estratégias da memória humana - lembrança e esquecimento, são responsáveis pela preservação da história do homem que ao longo da existência, procurou aplacar a angústia diante da efemeridade. Dessa forma ele criou códigos para registrar os eventos ligados à tal preservação , e desses códigos derivaram os conceitos que constituíram seu acervo memorial. Com o passar do tempo, porém, o homem sentiu a necessidade de criar um expediente externo com o qual pudesse partilhar as muitas e diferentes informações do acervo constituído e, assim, ele criou uma memória virtual viabilizando não somente a troca de informação, mas a possibilidade de articular, para além do tempo e espaço, os signos de sua história. A relação entre memória humana e memória virtual aponta para a consolidação de um novo formato para a aquisição do conhecimento efetivado pelas ranhuras ou rizomas que constituem novos saberes e nossa reflexão gira em torno de como essas ranhuras se traduzem ao migrarem entre o espaço da memória humana para a virtual e como criam novos signos que voltam para o humano. Para pensar em que circunstâncias esses fenômenos ocorrem nos apoiamos nos conceitos de memória, rizoma, territorialização e desterritorialização a partir dos filósofos Henri Bergson, Paul Zumthor Gilles Deleuze e Félix Guattari. Os resultados obtidos, buscam levar à compreensão de que a consolidação entre memória humana e virtual só é possível em função da capacidade humana de, mediante aparato tecnológico, reescrever sua história expandindo seus signos.
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