Videopoesia, suportes e materialidades em Arnaldo Antunes
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2012v8n2p376Resumo
Com o avanço das tecnologias recentes (computador, internet, etc.), o estudo do suporte, como elemento portador de textos, tem recebido atenção de variados setores da crítica, sobretudo da História Cultural, desenvolvida por Roger Chartier. Para este autor, as transformações ocorridas na história do livro, bem como as práticas de leituras dela decorrentes, estão intimamente ligadas às transformações do escrito e das formas materiais dos suportes, passando pelo manuscrito (livro em forma de rolo), ao códex (o formato do livro ainda existente) e, por último, ao texto virtual, propiciado pelos dispositivos eletrônicos. As mudanças não se dão apenas na materialidade física ou virtual do suporte, mas, também, no campo da leitura. Tendo em vista os propósitos deste estudo, desenvolveremos um pouco dessa história para, em seguida, procedermos à análise comparativa entre um poema, uma canção e um videopoema de Arnaldo Antunes, mostrando como a mudança de códigos e suportes interfere na produção de sentidos do texto.
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