Sentir o sentido: a experiência do código nos “homeóstatos” de José-Alberto Marques

Autores

  • Manuel Portela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-9288.2016v12n1p69

Resumo

Este breve ensaio analisa a série de poemas Homeóstatos de José-Alberto Marques como motores textuais. Ao tornar o código numa componente do texto, os Homeóstatos tipificam o poema experimental como uma investigação sobre a linguagem, a escrita e a leitura. A espacialização do texto na página é ativada de modo a produzir efeitos gerativos, combinatórios e ideogramáticos. Simultaneamente textos e instruções para gerar textos, os Homeóstatos constituem um exemplo de uma poética informacional que tira partido da dinâmica entre poema e sistema da língua para explorar os atos de escrita e leitura como processamento de sinais.

Biografia do Autor

Manuel Portela, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

Manuel Portela é Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Estudos Portugueses e Ingleses, pela Universidade de Coimbra em 1987, é doutorado em Cultura Inglesa pela mesma Universidade em 2001. Professor Auxiliar com Agregação no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Coimbra, onde dirige o programa doutoral em Estudos Avançados em Materialidades da Literatura. É Investigador do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra. Foi membro do projecto PO-EX ’70-’80: A Digital Archive of Portuguese Experimental Literature (Universidade Fernando Pessoa, 2010-2013), e é o Investigador Responsável do projecto No Problem Has a Solution: A Digital Archive of the Book of Disquiet (University of Coimbra, 2012-2015).

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Publicado

2016-09-05

Edição

Seção

Artigos