Dispositivos de subjetividades: algoritmos nas redes de poder e informação
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2020v16n1p105Resumen
O trabalho busca lançar mão de um esboço de que permita análise sobre a produção, a circulação e o consumo de redes de comunicação dominadas/denominadas por algoritmos, em especial referente aos efeitos dessas redes na (re)configuração da subjetividade digital. Para tal, busca em Michel Foucault, a partir da noção de economia política da verdade, e em Gilles Deleuze e Félix Guattari, com a noção de rizoma, a caracterização das dimensões que materializam a rede de dispositivos de sociedades de controle.Citas
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BUCHER, T. If…then: algorithmic power and politics. New York: Oxford University Press, 2018.
BUSSOLINI, J. What is a dispositive? Foucault Studies, n. 10, p. 85-107, nov. 2010.
CHENEY-LIPPOLD, J. A New Algorithmic Identity: Soft Biopolitics and the Modulation of Control. Theory, Culture & Society, v. 28, n. 6, p. 164-181, 2011.
CHIGNOLA, S. Sobre o dispositivo: Foucault, Agamben, Deleuze. Cadernos IHU ideias, ano 12, n. 214, v. 12, p. 3-18, 2014.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
DELEUZE, G. ¿Que és un dispositivo? In: DELEUZE, G. Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1990.
DELEUZE, G. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1988.
DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE, G. Conversações. 3. ed. São Paulo. Ed. 34, 2013.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2: v. 1. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2011.
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 24. ed. São Paulo: Loyola, 2014.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 25. ed. São Paulo: Graal, 2012.
GILLESPIE, T. Platforms are not intermediaries. 2 GEO. L. TECH. REV., v. 198, p. 198-216, 2018.
HAN, B.-C. Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Âyiné, 2018.
HAN, B.-C. Sociedade do cansaço. 2. ed. ampl. Petrópolis: Vozes, 2015.
INTRONA, L. D. Algorithms, Governance, and Governmentality: On Governing Academic Writing. Science, Technology, & Human Values, v. 41, n. 1, p. 17-49, 2015.
LAZZARATO, M. As revoluções do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LAZZARATO, M. Signos, Máquinas, Subjetividades. São Paulo: SESC; n-1 edições, 2014.
LESSIG, L. Code: version 2.0. New York: Basic Books, 2006.
MEDEIROS, J. Compreensões sobre o dispositivo: da informação à via para profanação. Informação & Informação, v. 22, n. 3, p. 158-177, set./out. 2017.
MEDEIROS, J. S. Subjetividades digitais: micropolíticas info-comunicacionais e uma introdução programática. Brazilian Journal of Information Studies: Research Trends, v. 13, n. 2, p. 26-35, 2019.
MUSSO, P. A filosofia da rede. In: PARENTE, A. (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004.
SILVEIRA, S. A. Economia da intrusão e modulação na internet. Liinc em Revista, v. 12, n. 1, p. 17-24, maio 2016.
STRIPHAS, T. Algorithmic culture. European Journal of Cultural Studies, v. 18, n. 4-5, p. 395-412, 2015.
VOGT, C. Algoritmos, monolitos. ComCiência: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Dossiê Algoritmos, n. 204, dez. 2018/fev. 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- A licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional permite a cópia e a redistribuição do material em qualquer suporte ou formato, assim como adaptações, para quaisquer fins, inclusive comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.