O cânone ou a playlist do webdocumentário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-9288.2020v16n2p298

Resumo

Toda a arte possui o seu próprio cânone. A criação digital é, claramente, uma criação artística, onde se inclui o webdocumentário. Nesse sentido, é legítimo perguntar se o webdocumentário possui um cânone. De modo a discutir esta questão, coloco o enfoque no site do MIT Open Documentary Lab, uma entidade sobejamente reconhecida na criação digital, onde profissionais, académicos e críticos escolheram webdocumentários da sua predileção e apresentaram as razões das suas escolhas. Começo por observar que o termo “cânone” está ausente, playlist é o termo utilizado. Na primeira parte do texto, após breve discussão sobre  os termos cânone e playlist apresentam-se dados sobre as playlists e elaboro uma super-playlist ou seja, uma listagem dos webdocumentários mais votados. Seguidamente, procedo a uma leitura dos comentários a fim de compreender que qualidades são aí destacadas. Esta leitura pretende contribuir para um conhecimento do webdocumentário como atividade de criação artística, assim como as qualidades de obras específicas que foram destacadas pelo olhar crítico de especialistas.

Biografia do Autor

Manuela Penafria, Universidade da Beira Interior, Labcom-Comunicação e Artes

Manuela Penafria (penafria@ubi.pt) é professora Associada, na UBI-Universidade da Beira Interior. Doutorada pela mesma Universidade e investigadora do Labcom-Comunicação e Artes. É membro do Conselho Consultivo da AIM-Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento onde também integra como membro coordenador o Grupo de Trabalho "Teoria dos cineastas". Pertence ao conselho editorial de revistas portuguesas e brasileiras. Co-editora da revista DOC On-line (www.doc.ubi.pt).

Referências

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Publicado

2020-12-22