A imagem-cristal no filme “Timecode”
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-9288.2020v16n2p317Resumo
A fim de verificar se a imagem-cristal se manifesta no filme Timecode (2000), de Mike Figgis, apresentamos as especificidades dessa obra cinematográfica, principalmente em relação à sua montagem; tratamos de montagem espacial, na perspectiva de Manovich (2001); do conceito de imagem-cristal, conforme Deleuze (1990) e, por fim, fazemos uma análise panorâmica de diversas situações em que se estabelecem circuitos cristalinos no filme, detendo-nos em investigar pormenorizadamente três momentos em particular. Entre os resultados, destacamos que as imagens que apresentam um duplo virtual com o qual formam o cristal colocam o espectador como parte integrante dos circuitos cristalinos, pois o indivíduo contribui com suas experiências na combinação linear das múltiplas imagens. Desloca-se, assim, a formação dos cristais tradicionalmente inerentes aos elementos imagéticos e narrativos para a dinâmica da relação entre o filme e o espectador.
Referências
DELEUZE, Gilles. Cinema 1 – A imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
DELEUZE, Gilles. Cinema 2 – A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990.
MANOVICH, Lev. The language of new media. Cambridge: MIT Press, 2001.
TIMECODE. Direção: Mike Figgis. Produção: Mike Figgis e Annie Stewart. Intérpretes: Stellan Skarsgård; Jeanne Tripplehorn;
Salma Hayek; Saffron Burrows; Holly Hunter; Richard Edson et al. Roteiro: Mike Figgis. Música: Mike Figgis e Anthony
Marinelli. EUA: Columbia TriStar Home Video, 2000. 1 DVD (97 min), estéreo, widescreen, color.
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Copyright (c) 2020 João Paulo de Carvalho dos Reis e Cunha, Maria Ogécia Drigo

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