A ciberinformatização das fronteiras em espaços da contracultura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-9288.2024.e99856

Palavras-chave:

Fronteiras, Ciberespaço, Contracultura, Malucos de Estrada

Resumo

Este artigo aborda os espaços fronteiriços entre o livro Anos 70 Bahia, de Luiz Afonso e Sérgio Siqueira (2017), e o documentário Malucos de Estrada – Parte II – Cultura de BR, de Rafael Lage (2015), com o objetivo de propor uma reflexão crítica acerca das potencialidades, bem como aproximações, das representações, sujeitos e manifestações artísticas, considerando os processos de construção, circulação e recepção das obras, bem como suas conexões com o ciberespaço. O debate mobiliza o pensamento crítica de autores como Pierre Lévy, Henry Jenkins e Paul Zumthor, com vistas a assinalar a proximidade dessas obras como um amplo texto virtual. Essa perspectiva teórica é sustentada por meio de uma pesquisa bibliográfica e análises dos fragmentos narrativos.

Biografia do Autor

Antonio Cláudio da Silva Neto , Universidade do Estado da Bahia

Mestre e doutorando em Crítica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia. Professor do curso de Direito do Departamento de Educação do Campus XIII da Universidade do Estado da Bahia e da Faculdade AGES de Tucano. Possui graduação em Direito pelo atual Centro Universitário AGES.

José Carlos Felix, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1998), mestrado em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Atualmente é professor Titular da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura de língua inglesa, cinema e adaptação cinematográfica.

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Publicado

2024-09-03