Os discursos da EJA em florianópolis: cidadania, trabalho e controle

Autores

  • Samoel Valdemiro Raulino Letras-Português pela Universidade Federal de Santa Catarina
  • Atilio Butturi Junior Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2015v16n2p185

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar os discursos de três documentos le­gais que regem a Educação de Jovens e Adultos (EJA) enquanto modalidade de ensino no sistema municipal de ensino de Florianópolis, entendendo-os segundo a discussão dos dispositivos de governo, conforme os debates foucaultianos. Inicialmente, apresen­tamos algumas problematizações de ordem metodológica. Adiante, elaboramos um pa­norama discursivo dos discursos educacionais sobre a escolarização de jovens e adultos no cenário histórico brasileiro – partindo da época colonial até hoje. Depois disso, traça­mos as análises dos documento da EJA, interrogando-os segundo os discursos de forma­ção para o trabalho, cidadania e controle. Concluímos que permanece no discurso da EJA uma assunção do mito da educação e de um poder positivo que cinde formas de subjeti­vidade a partir da necessidade de formação – controlada e disciplinada – dos educandos.

Biografia do Autor

Samoel Valdemiro Raulino, Letras-Português pela Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Letras-Português pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Atilio Butturi Junior, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Linguística (UFSC). Docente da UFSC. Realizou estágio pós-doutoral no IEL-UNICAMP (2014-2015). Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguísitica da UFSC e do Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFFS. Editor-chefe da Fórum Linguístico e da Gavagai.

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Publicado

2015-12-21