Sobre a motivação semântica do traço “gênero semântico” na realização do objeto nulo em português brasileiro

Autores

  • Gabriel de Ávila Othero Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mônica Rigo Ayres Universidade do Rio Grande do Sul
  • Ana Carolina Spinelli Universidade do Rio Grande do Sul
  • Camila Schwanke Universidade do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8420.2016v17n1p64

Resumo

Desde, pelo menos, o século XIX, o uso do clítico acusativo de terceira pessoa (o, a) em português brasileiro cedeu espaço para duas estratégias: (a) o uso do pronome tônico ele, ela ou (b) o uso do chamado objeto direto nulo. Partindo da hipótese básica de Creus & Menuzzi (2004) sobre o traço semântico do referente ter papel central para o condicionamento da retomada anafórica com pronome ou com objeto nulo, defendemos a ideia de que existe uma estratégia não marcada e outra marcada em se tratando da retomada anafórica para objetos diretos em 3ª pessoa. Através de reanálises de testes propostos por Creus & Menuzzi e aplicações de novos testes, procuramos mostrar que a estratégia marcada é a utilização de um pronome e a estratégia não marcada, o uso de categoria vazia na posição de objeto, sendo o traço semântico do referente a ser retomado relevante para cada opção.

Biografia do Autor

Gabriel de Ávila Othero, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Docente do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Mônica Rigo Ayres, Universidade do Rio Grande do Sul

Doutoranda pela Universidade do Rio Grande do Sul.

Ana Carolina Spinelli, Universidade do Rio Grande do Sul

Mestranda pela Universidade do Rio Grande do Sul.

Camila Schwanke, Universidade do Rio Grande do Sul.

Bolsista de Iniciação Científica da Universidade do Rio Grande do Sul.

Downloads

Publicado

2016-12-23

Edição

Seção

Artigos