A cidade moderna: Belo Horizonte nas crônicas de Carlos Drummond de Andrade doi:10.5007/2176-8552.2009n8p77

Autores

  • Valéria Aparecida de Souza Machado pontificia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão sobre as relações entre literatura e sociedade cujo foco está voltado para as transformações da cidade moderna e ao modo como os processos de modernização interferiram nas relações espaciais e sociais. A diversidade inaugurada pela modernidade fez do espaço citadino um lugar de contradições, paradoxos e ambiguidades, entrevistos nas imagens e signos da cidade. Símbolo da primeira grande obra da República brasileira, Belo Horizonte nasceu como o marco de uma nova mentalidade que veio para sepultar as marcas deixadas pela dominação do império. A ocupação do espaço
urbano se deu de forma hierarquizada e segregativa, representando um modelo urbano que exercia o controle sobre as massas. O objeto de análise do ensaio são
as crônicas de Carlos Drummond de Andrade publicadas no jornal Minas Gerais, entre 1930 e 1934, que demonstram o modo como o escritor construiu suas representações
sobre a da cidade moderna.

Biografia do Autor

Valéria Aparecida de Souza Machado, pontificia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas

Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Possui especialização em Letras (2000) - Língua Falada e o Ensino do Português e graduação em Letras (1993) pela mesma universidade. Tem experiência na área de Letras com ênfase em linguística e literatura e na área da Educação. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2009-12-07