A cidade moderna: Belo Horizonte nas crônicas de Carlos Drummond de Andrade doi:10.5007/2176-8552.2009n8p77
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre as relações entre literatura e sociedade cujo foco está voltado para as transformações da cidade moderna e ao modo como os processos de modernização interferiram nas relações espaciais e sociais. A diversidade inaugurada pela modernidade fez do espaço citadino um lugar de contradições, paradoxos e ambiguidades, entrevistos nas imagens e signos da cidade. Símbolo da primeira grande obra da República brasileira, Belo Horizonte nasceu como o marco de uma nova mentalidade que veio para sepultar as marcas deixadas pela dominação do império. A ocupação do espaçourbano se deu de forma hierarquizada e segregativa, representando um modelo urbano que exercia o controle sobre as massas. O objeto de análise do ensaio são
as crônicas de Carlos Drummond de Andrade publicadas no jornal Minas Gerais, entre 1930 e 1934, que demonstram o modo como o escritor construiu suas representações
sobre a da cidade moderna.
Downloads
Publicado
2009-12-07
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os artigos e demais trabalhos publicados na outra travessia passam a ser propriedade da revista. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e data dessa publicação.

Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.