O texto eletrônico hipertextualizado: a máquina, o autor e o leitor
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2011nesp1p110Resumo
O leitor de uma narrativa tradicional está temporalmente marcado por uma estrutura de começo, meio e fim. Já o leitor interativo-imersivo da narrativa eletrônica experimenta temporalidades narrativas múltiplas; diríamos mais, além de múltiplas elas podem ser análogas e/ou contraditórias, uma vez que a estrutura descentralizada da leitura hipertextual desloca espaço e tempo, dando ao leitor a experiência de uma leitura topográfica; ou seja, visual e estruturalmente concebida como se fosse a leitura de um mapa, onde não há um ponto inicial estabelecido, mas, sim, vários caminhos que podem ser seguidos. Ao deslocar o tempo, a leitura hipertextual torna-se um presente constante e contínuo. Assim: “O leitor eletrônico lê e não conclui sua leitura no tempo. O que faz é experimentar constantemente, em releituras sucessivas, possibilidades narrativas alternativas em uma vasta dimensão espacial e em um eterno presente” (BELLEI, 2002, p. 122).
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