Em nós: hipertexto e literatura
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2011nesp1p139Resumo
De início, gostaria de fazer uma pequena proposta, a qual, de alguma forma, motiva este trabalho: que não nos percamos, na leitura do texto literário, no dinamismo excessivo da vida atual, intimamente associada às tecnologias e aos computadores. Presumivelmente não há microtoxinas em nossa circulação, o que nos obrigaria, como Case, de Neouromancer, de Gibson, a correr contra o tempo pela vida em busca de determinado antídoto. Se o corpo é a carne, como bem sabe o protagonista do romance, e a carne tem lá suas exigências, pensemos que podemos e devemos, em dados momentos, ter o tempo a nosso favor. E isso implica a liberdade de pensar e sentir com maior acuidade certas coisas num tempo presente, mesmo sob as demandas instantâneas do tempo real. Em outras palavras: experimentar a possibilidade de existir diferentemente numa atualidade cujas relações entre informação e comunicação fundamentam-se na articulação de dois poderosos elementos intimamente associados: a conexão e a comutação.
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