As Voltas do Pentágono de Hahn
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2011nesp2p109Resumo
O conto Pentágono de Hahn do escritor pernambucano Osman Lins se constrói como uma espécie de sistema, em que cinco micronarrativas se embaralham em trinta e dois parágrafos. Cada micronarrativa é designada por um sinal gráfico diferente e cada uma possui um narrador-personagem, sendo que a presença paquidérmica de Senhorita Hahn, uma elefanta que chega à cidade com um circo, é a única coisa que une cada uma das histórias. Este ensaio faz uma leitura do uso dos sinais gráficos dentro da fragmentação narrativa do conto, que, como sugere o título, se constrói aludindo à figura geométrica de um pentágono. Para ilustrar o sistema de Osman, criei uma figura pentagonal em forma de estrela que tem em cada uma de suas pontas um sinal gráfico, o que significa que cada uma das pontas representa uma das micronarrativas. Ao centro, unindo cada ponta da estrela, e, consequentemente, sendo o elo entre as micronarrativas, temos Hahn, a elefanta. A partir dessa figura pentagonal, faço um estudo do possível funcionamento dos sinais gráficos dentro do texto, sendo que minha leitura, no entanto, não procura desvendar o sistema criado por Osman, mas apenas levantar algumas possibilidades.
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