Esperpento de Los cuernos de don Friolera, de Ramón del Valle-Inclán: fantochada trágica ou tragédia grotesca
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2013n16p143Resumo
O dramaturgo espanhol, Ramón del Valle-Inclán, insatisfeito com o ambiente teatral burguês de seu entorno e época, do qual se havia afastado em 1913, concebeu nos anos de 1920 um “novo gênero” dramático-literário que ele próprio nomeou de “Esperpento”. Quatro obras do autor pertencem a essa modalidade: Luces de bohemia (1920), Los cuernos de don Friolera (1921), Las galas del difunto (1926) e La hija del capitán (1927). Para além da sátira social e política e da paródia dramática, o esperpento consiste numa forma teatral ou categoria estética que expressa uma visão da condição humana. O objetivo deste artigo é realizar uma análise de Los cuernos de don Friolera que evidencie as características desse esperpento como teoria, elaboração estética e visão de mundo.
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