Uma leitura de La folie du jour, de Maurice Blanchot
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2015n18p171Resumo
Este artigo analisa a narrativa La folie du jour, de Maurice Blanchot, a partir de pontos relevantes do próprio autor em sua concepção de literatura, a saber: a noção de gênero textual, a questão do fragmento, a diferença entre os termos dia e noite, a ideia do neutro, a particularidade do outro e, por fim, a questão do feminino, que está relacionada à questão da autoria. Além do diálogo entre os textos ficcionais e ensaísticos de Blanchot, este artigo tem como pressuposto teórico textos de Jacques Derrida, Emmanuel Levinas e Christophe Bident. Da leitura da narrativa de Blanchot, constata-se que a ideia de literatura presente em seu texto não difere da ideia de literatura que se apresenta em seus ensaios críticos, não havendo, portanto, espaços separados de escrita, mas apenas uma escrita blanchotiana.
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