À beira do fora: grito e experimentum linguae
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2015n18p53Resumo
O presente ensaio aborda o problema do fora e do grito a partir do pensamento de Maurice Blanchot e alguns de seus interlocutores. Apresenta como o grito pode ser relacionado às possibilidades de pensar a questão da língua. Mostra como uma compreensão do limite da linguagem é tocado por Blanchot em A parte do fogo. Em seguida, analisa a questão do mistério da linguagem – o há a língua – a partir de certas leituras de Giorgio Agamben e Jean-Luc Nancy. Propõe, também, que as compreensões de pensamento do fora e de experimentum linguae podem, de alguma maneira, ser ligadas. Por fim, após passar por várias questões acerca do impossível e da resistência – própria ao humano – no uso da língua, pensa como certa experiência da linguagem enquanto pensamento do fora é ainda a possibilidade de dizer quando tudo parece já ter sido dito.
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