A arte, entre a festa e a mudez
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2015n19p9Resumo
A arte, entre a festa e a mudez (n. 19): Nas últimas décadas, tem se observado de forma contundente uma intensa procura por produções artísticas e culturais não mais centradas na figura do artista, mas propondo-se como coletivos de produção. Igualmente intensa é a preocupação teórica com essa arte de mais de um, enxergando-a ora como reviravolta estética, ora como procura de outras formas de comunidade, ora como células de rebelião ou quadrilhas.
Este número da revista outra travessia se propõe pensar as práticas coletivas contemporâneas, nas suas dimensões estéticas e políticas, ou estéticas porque políticas, num amplo leque que vai das publicações artesanais até movimentos cultural-artísticos-políticos-educacionais como Fora do eixo, ou as chamadas ecologias culturais analisadas por Reinaldo Ladagga, os saraus de poesia, a literatura em relação com movimentos sociais e políticos mais amplos, como as manifestações de junho de 2013. E se propõe pensar, por sua vez, além desses coletivos, o próprio pensamento sobre o coletivo: seja nas abordagens filosóficas em torno da comunidade, seja em relação a uma estética relacional ou à não originalidade da voz autoral, seja em relação à globalização. Este número da outra travessia pensa, enfim, a vontade de se agrupar encenada neste começo de século XXI, as potências e as armadilhas dos coletivos.
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