Da tela à vitrine – reincidências no romance brasileiro contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2015n20p11Resumo
A partir do conceito de prosa de vitrine – utilizado por Flora Süssekind para definir a literatura recente voltada para o registro ao avesso da espetacularização da sociedade – e do romance O dia Mastroianni (2007), de João Paulo Cuenca, este trabalho pretende delinear as peculiaridades de um “modo de ler” contemporâneo, que associa o sentido e as imagens literárias aos referenciais oriundos de diferentes linguagens. Sensível às especificidades desse modo de ler, a literatura de vitrine parece assegurar o seu espaço e contribuir para a permanência do literário (a despeito das muitas formas de fabulação), estratégia que revela uma espécie peculiar de engajamento.
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