O fragmento como potência imaginária
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2016n21p195Resumo
A partir da compreensão de que a escritura possibilita recriações de mais
de um modo de se dizer e de se viver uma vida, as imagens que rondam
o espaço-tempo dos textos de Roland Barthes serão ponderadas enquanto
figuração de sujeitos, no plural, que tecem suas relações em trânsito afetivo
e discursivo. Será possível apreender, então, que os fragmentos barthesianos
resistem e sobrevivem ao entendimento histórico-linear do sujeito. Neles, as
inquietações da escritura e da vida serão apreendidas como work in progress
cujas linhas costuram um contra-discurso1 autobiográfico e romanesco.
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