Ensaio com monstros do mundo e do pensamento criados por Borges
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2016n22p125Resumo
As reflexões que se seguem abordam a monstruosidade a partir da concepçãosegundo a qual o monstruoso é o “caos” da forma. O texto tem por
objetivo aproximar-se da monstruosidade presente na obra de Jorge Luis Borges
que não foi incluída pelo autor em seu bestiário. Para tanto, parte-se da
monstruosidade divina, em seguida, opera-se a identificação mundana de alguns
objetos e seres monstruosos observando a particularidade de suas monstruosidades
e, por fim, encontra-se com os perigos inerentes às personagens
Funes e Hitler. A realização de tal percurso implica o diálogo pontual com
autores como Theodor Adorno, Michel Foucault, Maria Esther Maciel, Júlio
Jeha e Sergio Bellei. Percebe-se, então, a necessidade da assunção e da convivência
com a monstruosidade manifesta ao modo de qualidades, faculdades,
conceitos e objetos, caminho possível para o respeito às diferenças.
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Publicado
2016-08-18
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Seção
Artigos
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