Zumbis e cyborgs: o poder do corpo (de)composto
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2016n22p235Resumo
Neste artigo abordaremos duas figuras da monstruosidade da biopolítica,os zumbis e os cyborgs. Consideramos que esses monstros encarnam as
transformações contemporâneas do corpo. O zumbi caracteriza-se pelo fato
de ser um corpo em des-composição, em quanto que o cyborg é uma composição
de máquina e organismo. A tensão entre des-composição e composição
que representaria cada um desses monstros possibilita pensar na potência desses
corpos. A pesar de se tratar de figuras ficcionais - o zumbi é uma ficção
própria da colonização haitiana, reinterpretada posteriormente no cinema, e o
cyborg uma ficção da conquista espacial, apropriada por Donna Haraway como
criatura de um mundo pós-genérico-, os monstros nos permitem recuperar a
relação entre política e corpo nas nossas sociedades.
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Publicado
2016-08-18
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Seção
Artigos
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