Dois atlas para a América Latina
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2014n17p99Resumo
O objetivo deste artigo é resgatar a ensaística breve do poeta e crítico argentino Héctor Ciocchini. Ênfase especial é dada a sua produção da década de 1960, período que marca a estada de Ciocchini no Warburg Institute, em Londres. Discutindo a obra do escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (e sua passagem pelo continente sul-americano), Ciocchini propõe uma visão do território latino-americano a partir de uma perspectiva aérea que borra as fronteiras, daí a metáfora crítica organizadora do atlas, e a partir de uma perspectiva poética que borra as temporalidades. Finalmente, este artigo procura estabelecer uma ponte com o pensamento contemporâneo a partir da leitura de Atlas portátil de América Latina, livro publicado em 2012 por Graciela Speranza, problematizando-o a partir de três pontos: a utilização latino-americana do nome de Aby Warburg; a elisão do nome de Héctor Ciocchini; e a proliferação teórica da ideia de atlas.
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