A poesia é uma trincheira de guerra
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2017n23p205Resumo
O texto pretende explorar, a partir da leitura de alguns ensaios de PauloLeminski e dos manifestos de Roberto Piva, a ideia de que a poesia contemporânea
assume o caráter de trincheira de guerra. Em textos como “Arte
inútil, arte livre?” e “O inutensílio”, Leminski defende o fato de que a poesia
resiste ao mundo mercadológico justamente por ser um objeto sem nenhuma
utilidade prática; por isso, sua importância. Já em Piva, tanto na poesia
como na série de manifestos publicados, esparsamente, ao longo da vida,
percebe-se a prática de uma poética da transgressão, que funciona como resistência
à institucionalização da vida.
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Publicado
2017-06-26
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Seção
Artigos
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