As margens da história: 1822, 1922, 2022
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2023.e93941Palavras-chave:
Euclides da Cunha, Joaquim Manuel de Macedo, Paulo Eiró, António de Alcântara Machado, modernidade em transeResumo
Partindo de observações relativas à Amazônia feitas por Euclides da Cunha, o ensaio a princípio discute dois dramas, Amor e pátria, de Joaquim Manuel de Macedo, e Sangue limpo, de Paulo Eiró, nos quais a proclamação da independência brasileira faculta aos autores postularem e defenderem valores que para eles deveriam nortear projetos relativos ao futuro do país. Na medida em que o modernismo foi caracterizado por António de Alcântara Machado como um movimento de independência, colaborações jornalísticas do escritor são então discutidas a partir de duas coordenadas por ele propostas para discorrer sobre a literatura modernista dos anos imediatamente posteriores a 1922: a poética da destruição e a política da fragmentação.
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