Entre viagens intergalácticas e espaçotemporais: Space Is the Place e kindred

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2176-8552.2024.e98775

Palavras-chave:

Afrofuturismo, Space Is the Place, Kindred, Utopias, Distopias

Resumo

Este artigo aborda o conceito de afrofuturismo e lê criticamente duas obras: a película Space Is the Place (1974), dirigido por John Coney, e o romance Kindred (1979), de Octavia Butler. A metodologia adotada é bibliográfica, apoiando-se em teóricos do afrofuturismo como Ytasha L. Womack e Mark Dery, além de incorporar perspectivas de pensadores pós-coloniais e historiadores africanos para explorar a intersecção entre literatura, história africana e afrodiaspórica. O objetivo central consiste em discutir como o passado africano é recuperado em narrativas que projetam futuros utópicos diante de um passado distópico marcado pela escravidão e deslocamento. Para tal, estruturamos nossa reflexão em três seções; na primeira, discorremos sobre o conceito de afrofuturismo; na segunda, ocorre a leitura crítica de Space Is the Place sob a ótica das viagens intergalácticas e do pertencimento; na terceira, realizamos discussão de Kindred focalizando o gênero ficção científica, as máquinas do tempo e o poder.

Biografia do Autor

Rodrigo Valverde Denubila, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Professor Adjunto de Teoria da Literatura e literaturas de língua portuguesa na Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2024-12-03

Edição

Seção

Tecendo futuros. Utopias e distopias contra/coloniais