Formas de autoencenação como um contradiscurso barroco no século XVII: Felipe Guamán Poma de Ayala e António Vieira
DOI:
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2024.e99179Palavras-chave:
contradiscurso, autoencenação, Poma de Ayala, Vieira, BarrocoResumo
O artigo propõe uma leitura do manuscrito El primer nueva corónica y buen govierno (1615) do indígena Waman Puma e do Sermão de Santo António aos Peixes (1654) do Padre António Vieira como textos híbridos e como contradiscursos, na medida em que ambos entrelaçam, as culturas europeias dominantes e as culturas indígenas americanas dominadas, de forma subversiva. As formas de autoencenação de Waman Puma e António Vieira geraram um espaço dentro da textualidade que lhes permitiu ganhar legitimidade para seus contradiscursos e transcender o espaço de poder gerado pela ordem colonial.
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