Funções Administrativas ou Práticas? As “Artes do Fazer” Gestão na Escola Mirante
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2013v15n35p180Resumo
O objetivo deste artigo é ampliar a compreensão do exercício da gestão como fenômeno coletivo, resultante de práticas construídas pelos sujeitos organizacionais. O fio condutor foi a conceituação de Certeau (2009) sobre a vida cotidiana, locus onde sujeitos sociais desenvolvem “artes do fazer”, por meio de suas práticas. O estudo empírico foi realizado em uma escola pública de ensino fundamental, neste artigo denominada como Mirante, componente do sistema de educação básica do município de Vitória (ES). A estratégia metodológica foi baseada no método etnográfico, desenvolvida por meio de observação direta, complementada por entrevistas e documentos formais. A pesquisa mostra que as “funções administrativas” (FAYOL, 1970) são re/construídas socialmente, apropriadas que são por meio de práticas, resultantes das ações cotidianas de sujeitos praticantes no seio da escola. Os resultados apontam a complexidade das “artes do fazer” gestão, fenômeno este que é coletivo e não exclusivo da ação de um gestor.
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