Florianópolis, capital anti-ecológica
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
A Ilha de Santa Catarina, que se constitui na parcela mais expressiva do município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, vem sendo sistematicamente divulgada pelos meios de comunicação como uma localidade que propicia ótima qualidade de vida aos seus habitantes, associada a um meio ambiente preservado. Isto tem fortalecido grupos de interesses que visam negócios e contribui para a formação de um senso comum estereotipado em valores e práticas que merecem ser cientificamente desvendadas. Uma análise na perspectiva da economia ecológica é capaz disso. Economia ecológica é o ramo da ciência que analisa as relações sociais a partir da consideração dos fluxos físicos de energia e de materiais — e este princípio, basicamente, a distingue das demais áreas da economia política cujas análises privilegiam ângulos como o monetário, o valor econômico e os preços. No presente ensaio pretende-se estabelecer os pontos-chaves ou termos de referência para uma análise econômico-ecológica das condições vigentes e tendências na Ilha de Santa Catarina. Considerando-se algumas evidências empíricas, argumenta-se em direção a uma hipótese de trabalho de que, na realidade, e contrariando visões predominantes, a evolução recente e tendências observadas empiricamente demonstrariam ser Florianópolis, de fato, uma capital anti-ecológica. A abordagem pode ser também útil para guiar pesquisas socioambientais em outros centros urbanos.Downloads
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