Influência das águas do estuário do Rio Pará na fertilidade do solo das ilhas de várzea em Belém, Pará

Autores

  • Sérgio Brazão Silva Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Jessivaldo Rodrigues Galvão Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Joberta Cardoso Pastana Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Deivison Rodrigues Silva Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Karine Costa Almeida Programa de Pós Graduação em Agronomia Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Francisco José Lima Souza Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Ilano Silva Braga Nascimento Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2018v31n4p15

Resumo

O Rio Pará é um imenso estuário formado por diversos rios e baías, compondo um grande contingente de água doce para o oceano. Nesse ambiente, encontram-se muitas ilhas, sendo 39 pertencentes à cidade de Belém. São ilhas com pouca porcentagem de área de terra firme, com presença de áreas cultivadas por agricultores familiares. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da movimentação da água do estuário do Rio Pará na fertilidade do solo das ilhas de Belém, Pará. A amostragem foi realizada em 23 ilhas em ecossistema de várzea com área superior a 10 ha, incluindo as três maiores que possuem significativa área de terra firme (Mosqueiro, Caratateua e Cotijuba) e três ilhas pertencentes ao município de Ananindeua, situadas ao sul de Mosqueiro (Mutum, Santa Rosa e João Pilatos). As amostras foram coletadas em ambiente ribeirinho, contornando as ilhas, procurando contemplar as áreas exploradas pela população. O estudo indica que existe variabilidade na fertilidade do solo no ambiente insular de Belém, com diferença significativa entre os arquipélagos avaliados, para os teores de Cálcio (Ca+2), Magnésio (Mg+2), Potássio (K+) e Alumínio (Al+3), além da Soma de Bases (SB) e Capacidade de Troca Catiônica (CTC). Não se observou diferença significativa para os valores de Fósforo disponível (P). Observou-se também um gradiente decrescente na direção sul-norte para o K+ e o pH.

Biografia do Autor

Sérgio Brazão Silva, Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Doutorado em Geologia e Geoquímica pelo Instituto de Geociências da UFPA e possui mestrado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Atualmente é Eng. Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fertlidade do solo, Unidades de Conservação, Meio Ambiente e Química de Solo.

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Joberta Cardoso Pastana, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Possui experiência na área de ciência do solo, com ênfase em manejo e fertilidade do solo e experiência na área de tecnologia da madeira com ênfase em biometria de fibras e características anatômicas. Atuou no projeto de extensão: Semeando na escola (2014-2015). Foi estagiária bolsista no Laboratório de Tecnologia de Produtos Florestais - LTPF (2015-2017). Atualmente contribui como voluntária no grupo de estudos em manejo e fertilidade do solo da UFRA.

Deivison Rodrigues Silva, Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal Rural da Amazônia

Engº Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia, bolsista do Programa de Iniciação Científica - PIBIC do CNPq e membro do Grupo de Estudos em Nutrição da Palma de Óleo (Nutripalma). Trabalha na área de ciência do solo com ênfase em fertilidade, manejo e conservação do solo e nutrição de plantas, possui experiência com estatística experimental aplicada.

 

Karine Costa Almeida, Programa de Pós Graduação em Agronomia Universidade Federal Rural da Amazônia

Mestranda em Agronomia do Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia. Atuou como estagiária voluntária no setor de solos com ênfase em Fertilidade dos solos e experimentação agrícola durante o período de 2013 - 2014 e posteriormente, no ano de 2015 foi efetivada como estagiária bolsista no mesmo setor, permanecendo até 2017. Atualmente participa do Projeto de Extensão intitulado como "A prática da educação ambiental no ensino público&quot".

Francisco José Lima Souza, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando do 5° semestre de Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Ilano Silva Braga Nascimento, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando do 8° semestre de Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Referências

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Publicado

2018-11-29

Edição

v. 31 n. 4 (2018)

Seção

Artigos

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