Ocorrência de moluscos límnicos e crustáceo em macroaglomerados do mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) sobre sarandi no lago Guaíba (RS, Brasil)

Autores

  • Maria Cristina Dreher Mansur Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Cíntia Pinheiro dos Santos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Lucia Maria Zani Richinitti Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Daniel Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Cibele Boeira Batista Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Marina B. da Silveira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Regina Maria de Fraga Alberto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Maria Cristina Pons da Silva Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2008v21n4p179

Resumo

Objetivando avaliar a ocorrência de invertebrados associados aos macroaglomerados de Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) sobre galhos de sarandi (Chephhalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum) foram realizadas coletas qualitativas (N=28) no período de 2002 a 2004, na Praia do Veludo, lago Guaíba (Porto Alegre, RS). Destacaram-se os gastrópodes Heleobia piscium (Orbigny, 1835) (78,57%), como espécie constante nas amostras; Potamolithus jacuhyensis Pilsbry, 1899 (35,71%), como espécie acessória e o crustáceo Hyalella curvispina Shoemaker, 1942 (26%), como espécie acessória. Os demais táxons foram acidentais (<25%): Ampullariidae (indivíduos jovens); Heleobia davisi (Silva & Thomé, 1985); Chilina parva (Martens, 1868) e Corbicula fluminea (Müller, 1774). As relações interespecíficas destes táxons são até o momento pouco conhecidas.

Biografia do Autor

Maria Cristina Dreher Mansur, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduação em História Natural pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1967), mestrado em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil (1983) e doutorado em Zoologia pela Eberhard Karls Universitaet Tuebingen, Alemanha (1993). É coordenadora de vários projetos de pesquisa. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Malacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: moluscos bivalves invasores (ecologia, controle), água de lastro e bioinvasão, biodiversidade ameaçada, moluscos bivalves nativos, conquiliologia, histologia, microescultura da concha e larvas de bivalves límnicos. Desenvolve pesquisas em parceria com pesquisadores atuantes em assuntos relacionados à prevenção, monitoramento e controle da espécie invasora de origem asiática Limnoperna fortunei (mexilhão dourado).Certificado pelo autor em 18/04/11

Cíntia Pinheiro dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000). Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). No momento é doutoranda no PPG-Ecologia da UFRGS, orientada pela Prof. Dra. Maria Teresa Raya Rodriguez, seu tema de pesquisa atual é o controle do mexilhão dourado através da exposição das larvas a radiação Ultravioleta . Atua como professora titular na Escola Técnica Marechal Mascarenhas de Moraes. Tem experiência na área de Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia aquática, moluscos bivalves invasores-mexilhão-dourado. Integra a rede de pesquisa Grupo Limnoperna, em Porto Alegre (RS), coordenada pela Professora Dra. Maria Cristina Dreher Mansur, que reúne pesquisadores atuantes em pesquisas relacionadas à prevenção, monitoramento e controle da espécie invasora de origem asiática Limnoperna fortunei (mexilhão-dourado).Certificado pelo autor em 17/12/10

Lucia Maria Zani Richinitti, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Licenciatura Em Ciências 1º Grau - Habil. Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1985) e mestrado em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995). É curadora da Coleção Malacológica do Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Malacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: malacologia, coleção científica, limnoperna fortunei, bivalve invasor, Hyriidae e malacofauna. Átua como professora de Ciências do Ensino Fundamental do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e da Secretaria Municipal de Educação do RS.Certificado pelo autor em 24/10/10

Daniel Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduação em Ciências Hab Biologia Licenciatura Plena pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Tem experiência na área de Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: limnologia, conservação de moluscos límnicos nativos controle de moluscos límnicos exóticos invasores (Limnoperna fortunei). Atualmente é Gerente de P & D da LÓTICA Pesquisa, Desenvolvimento e Consultoria Ambiental S/S (www.lotica.com.br)Certificado pelo autor em 04/03/11

Cibele Boeira Batista, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Biologicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2007). Possui especialização em Biologia e Genética Forense pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2009). Mestranda no curso de Pós-Graduação em Zoologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.Certificado pelo autor em 07/02/11

Marina B. da Silveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Museu de Ciências e Tecnologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Avenida Ipiranga, 6681, CEP 90619-900, Porto Alegre – RS, Brasil

Regina Maria de Fraga Alberto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Historia Natural pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)(1975), Especialização em Histologia Animal (1977) e em Ecologia Humana (1979) pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS), Mestrado em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e Doutorado em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2008). Atualmente é Curadora da Coleção de Crustáceos do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Carcinologia, atuando principalmente junto à coleção científica e na pesquisa com parasitos de peixes da família Cymothoidae.Certificado pelo autor em 06/06/11

Maria Cristina Pons da Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

 Bióloga (CRBio 03 0409603-D), licenciada em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1977), mestre em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1982) e doutora em Ciências (Biologia Animal) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Museóloga provisionada(COREM-3:079), conforme lei que regulamenta a profissão de museólogo (lei nº 7.287, de 18/12/84). Bolsista do Cnpq (1976-1988) e Pesquisadora (1982-1988) no Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul; professora de Zoologia de Invertebrados no graduação em Ciências Biológicas da PUC/RS (1986-1991); museóloga na Universidade Luterana do Brasil, Canoas-RS (1999-2007); coordenadora da 1ª Região Museológica do Sistema Estadual de Museus do RS (2006-2007). Desenvolve pesquisa em malacologia com ênfase em morfologia, biologia e taxonomia de grupos recentes, especialmente de moluscos gastrópodes límnicos. É museóloga com experiência em documentação e conservação de coleções zoológicas, elaboração de projetos museológicos. Atua como consultora ad-hoc de artigos científicos na área zoológica e museológica. Atualmente exerce atividade profissional no Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no cargo de Museólogo.Certificado pelo autor em 09/08/10

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Publicado

2008-01-01

Edição

v. 21 n. 4 (2008)

Seção

Artigos

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