Variação sazonal dos valores de bioquímica sérica de jiboias amazônicas (Boa constrictor constrictor) mantidas em cativeiro

Autores

  • Dennis José da Silva Lima Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Renata Kelly Gonzaga Bastos Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Larissa dos Santos Seixas Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Monique Araújo Luz Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Erika Renata Branco Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Nazaré Fonseca de Souza Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
  • Carla Cristina Guimarães de Moraes Universidade Federal do Pará
  • Andre Marcelo Conceição Meneses Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n4p165

Resumo

Na região Norte do Brasil, as estações do ano não são bem definidas como acontece nas regiões Sul e Sudeste, devido ao clima equatorial quente e úmido, com um período mais chuvoso, conhecido como inverno amazônico, e um período menos chuvoso, conhecido como verão amazônico. Com esta pesquisa, objetivou-se avaliar a variação dos valores bioquímicos séricos de jiboias amazônicas correlacionadas com a sazonalidade da região. Foram realizadas análises bioquímicas séricas (AST, ALT, DHL, FA, cálcio, ácido úrico, fósforo, proteína total, albumina e globulina) de 31 serpentes da espécie Boa constrictor constrictor, mantidas em cativeiro. Levando em consideração a variável sazonalidade, observou-se que oito dos dez parâmetros são maiores no inverno em comparação ao verão (proteína total, albumina, globulina, ALT, AST, FA, DHL e cálcio) sendo que os valores de ALT, AST e cálcio mostraram ter diferenças estatísticas significantes no verão e inverno amazônicos, enquanto que os demais parâmetros parecem não ser influenciados pela sazonalidade. Esta foi a primeira pesquisa, em cativeiro, analisando o perfil bioquímico sérico serpentes Boa constrictor constrictor no Estado do Pará.



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Publicado

2012-09-05

Edição

Seção

Artigos