Pofissionais de Ambulatórios de Saúde Mental: Perfil, práticas e opiniões sobre as políticas

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Caroline Clapis Garla
Antonia Regina Ferreira Furegato
Jair Lício Ferreira Santos

Resumo

Este projeto tem como referência os conceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, suas metas e diretrizes bem como os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Caracterizar os ambulatórios de saúde mental nas diferentes categorias profissionais de nível superior e sua formação básica, as atividades desenvolvidas pelos profissionais destas equipes e sua opinião sobre as políticas de saúde mental. Pesquisa exploratório-descritiva. Amostra composta por 10 cidades, com mínimo de 20.000 habitantes e Ambulatório de Saúde Mental do Departamento Regional de Saúde (DRS XIII). Questionário semiestruturado para contextualização dos sujeitos, trabalho, políticas, prática e formação. Foram realizadas 78 entrevistas, no período de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010. A maioria dos profissionais é do sexo feminino 65 (83%), da categoria médica 12 (15%) e psicológica 38 (49%), 6 (8%) enfermeiros, somente 20 (26%) freqüentaram cursos de especialização em saúde mental, 64% trabalham até 20 horas/semana e 69% têm outro emprego. Há correlação significativa entre formação acadêmica e falta de atendimento junto a grupos de famílias ou a um familiar pelos psicólogos (42% grupo famílias, 33% um familiar) sendo que 29% não atendem famílias, gerando listas de esperas. Os profissionais relatam dificuldade de trabalhar em equipe e elaborar Projetos Terapêuticos para os portadores de transtorno mental, relatam que há rodízio de profissionais, questionam o histórico bem como os conceitos da reforma psiquiátrica desconhecendo as leis que regem a Política Nacional de Saúde Mental.

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Como Citar
GARLA, Caroline Clapis; FUREGATO, Antonia Regina Ferreira; SANTOS, Jair Lício Ferreira. Pofissionais de Ambulatórios de Saúde Mental: Perfil, práticas e opiniões sobre as políticas. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 2, n. 4-5, p. 73–93, 2011. DOI: 10.5007/cbsm.v2i4-5.68459. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68459. Acesso em: 22 dez. 2024.
Seção
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