Relação existente entre nível de stress e perfil socioeconômico de gestantes

Conteúdo do artigo principal

Ana Paula de Camargo
Josiane Fernandes Lozigia Carrapato

Resumo

Este estudo buscou verificar se a baixa condição socioeconômica é determinante para surgimento do stress em gestantes. Nas bases teóricas se fez um panorama social, histórico e antropológico das representações da figura feminina enquanto mulher e mãe, bem como uma descrição epidemiológica das patologias psíquicas que mais acometem o gênero feminino. Ainda houve um desvelar sobre as características da gestação e do puerpério em termos físicos e psicológicos enquanto momento de maior vulnerabilidade da gestante. Posteriormente, o stress foi caracterizado enquanto patologia em suas fases e sintomas. Num segundo momento, através da aplicação de um questionário foi possível conhecer o perfil populacional das grávidas atendidas por um programa assistencial e através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos foi identificado que a maioria delas apresenta stress, com predominância da fase de resistência e sintomas psicológicos, sendo que inúmeros fatores biopsicossociais favorecem o surgimento da doença. Desta forma, foi confirmada a hipótese central da pesquisa que pontuou que as condições financeiras e sociais precárias promovem o aumento de stress durante a gestação devido à vulnerabilidade feminina nesta fase.

Detalhes do artigo

Como Citar
DE CAMARGO, Ana Paula; CARRAPATO, Josiane Fernandes Lozigia. Relação existente entre nível de stress e perfil socioeconômico de gestantes. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 4, n. 10, p. 105–133, 2013. DOI: 10.5007/cbsm.v4i10.68756. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68756. Acesso em: 26 abr. 2024.
Seção
Artigos originais