Biopolitics and psychiatrization of life
Conteúdo do artigo principal
Resumo
ABSTRACT
This paper analyze the historical conditions that led to consider that a collection of daily and trivial facts, such as deep sadness, lack of attention of children at school, excessive concerns about work, changes in sleep and appetite patterns, namely, that are common elements of human existence, began to be regarded as indicators of a psychiatric pathology. In other words, I propose to analyze the consolidation of that space of knowledge and intervention that Michel Foucault called medicine of the non-pathological, a medicine where the borders between normal and pathological seem to have been vanished.
RESUMO
Este artigo analisa as condições históricas que levaram a considerar que uma coleção de fatos diários e triviais, tais como tristeza profunda, a falta de atenção de crianças na escola, as preocupações excessivas com o trabalho, as mudanças nos padrões de sono e apetite, ou seja, fatos que são elementos comuns da existência humana, passaram a ser considerados como indicadores de uma patologia psiquiátrica. Em outras palavras, proponho analisar a consolidação desse espaço de conhecimento e intervenção que Michel Foucault chamou como medicina do não-patológico, uma medicina na qual as fronteiras entre o normal e o patológico parecem ter desparecido quase completamente.
Palavras-chave: Biopolítica; Psiquiatria; Patologia; Genealogia; Conhecimento; Normal; Loucura; Degeneração.
Detalhes do artigo
A publicação é de Acesso Aberto (Open Access) e enquadrada em um modelo de licença Creative Commons – atribuição CC BY (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito pela criação original.