Costurando cuidados em saúde mental

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Michele de Almeida Alves Riboli

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo explanar sobre a implementação de oficinas de artesanato nas Unidades de Saúde do município de Timbó. A proposta está centrada em uma clínica para saúde mental que perpassa a rede de saúde, e é realizada por atores diversos, que não somente os tradicionalmente vistos como ‘profissionais de saúde mental’: psiquiatra, psicólogo, profissionais do CAPS. O público alvo são mulheres em idades que variam de vinte a setenta anos. Cada oficina conta com a frequência média de dez participantes. São realizadas atividades de Patchwork, decopagem em madeira e vidro, pintura em tecido, bordado, crochê e tricô, de acordo com o interesse dos participantes em cada território; em encontros que acontecem semanalmente e tem a duração média de três horas. As oficinas se auto mantém e são realizadas dentro das Unidades de Saúde da Família. Profissionais das próprias equipes da Estratégia de Saúde da Família, entre eles, em destaque, o Agente Comunitário de Saúde, e membros da comunidade (oficineiros) ficam responsáveis pela gestão das oficinas. A dinâmica do grupo permitiu o desvelar de outras formas de expressão dos sentimentos, emoções, contribuindo para o fortalecimento de vínculos comunitários, a reinserção social dos sujeitos e a ressignificação da relação com o trabalho. As ações foram articuladas por profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), profissionais estes, que trabalham com SAÚDE, logo: com Saúde Mental, afinal, não há como dissociar saúde de saúde mental e vice-versa.

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Como Citar
RIBOLI, Michele de Almeida Alves. Costurando cuidados em saúde mental. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 8, n. 18, 2016. DOI: 10.5007/cbsm.v8i18.69453. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69453. Acesso em: 25 abr. 2024.
Seção
Resumos