RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E USO EXCESSIVO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS NA PRIMEIRA INF NCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Relationships between anxiety disorders and overuse of mobile devices in early childhood: an integrative review

Barra lateral de artigos

PDF
Publicado: jul. 10, 2024

Conteúdo do artigo principal

Gabriela de Souza Fernandes Diogo
Universidade Estadual de Roraima
Iara Leão Luna de Souza
Universidade Estadual de Roraima

Resumo

A utilização de dispositivos móveis como smartphone, tablets, entre outros, é algo cotidiano na vida contemporânea de muitos adultos e, por consequência, as crianças também acabam incorporando o uso em suas rotinas. Através de uma revisão integrativa, este trabalho relaciona o surgimento dos transtornos de ansiedades ao uso excessivo de dispositivos móveis na primeira infância. Nesta revisão, utilizaram-se bases eletrônicas de dados como US National Library of Medicine National Institutes of Health (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Literatura Latino-Americana em Ciências e Saúde (LILACS), com a estratégia de busca dispositivos móveis, ansiedade e infância, em português, inglês e espanhol, cobrindo o período de 2011 a 2021. A literatura sobre o tema se mostrou muito escassa, tendo sido encontrado apenas 2 artigos indexados nas bases de dados utilizadas que versavam sobre o tema central. Dentre os artigos analisados, corrobora-se a ideia de que o uso precoce e, sobretudo exacerbado, em crianças está relacionado a um baixo desenvolvimento cognitivo, menos interação social e problemas de saúde mental como a ansiedade.

Detalhes do artigo

Como Citar
DE SOUZA FERNANDES DIOGO, Gabriela; LEÃO LUNA DE SOUZA, Iara. RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E USO EXCESSIVO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS NA PRIMEIRA INF NCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA: Relationships between anxiety disorders and overuse of mobile devices in early childhood: an integrative review. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 16, n. 48, p. 44–57, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/84836. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
v. 16 n. 48 (2024): .
Seção
Artigos originais
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A publicação é de Acesso Aberto (Open Access) e enquadrada em um modelo de licença Creative Commons – atribuição CC BY (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que  atribuam o devido crédito pela criação original. 

Referências

ALCANTARA, Carlos Augusto Almeida.; VIEIRA, Luiz Nogueira Vieira. Tecnologia Móvel: Uma Tendência, Uma Realidade. In: Workshop de Redes da Universidade Estácio de Sá, Juiz de Fora MG, 2011.

ARANTES, Maria do Carmo Batista; MORAIS, Eduardo Alberto. Exposição e uso de dispositivo de mídia na primeira infância. Revista Residência Pediátrica, 0, 535, 2021.

ASBAHR, Fernando R. Transtornos ansiosos na infância e adolescência: aspectos clínicos e neurobiológicos. Jornal de Pediatria, 80, 28-34, 2004.

BERNARD, Jonathan Y; et al. Predictors of screen viewing time in Young Singaporean children: the GUSTO cohort. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. 14, 112, 2017.

BRASIL. Lei nº. 13.257/2016, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre princípios e diretrizes para a formulação e a implementação de políticas públicas para a primeira infância em atenção à especificidade e à relevância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser humano. Diário Oficial da União, Brasília, DF,8 mar. 2016.

CASTILLO, Ana Regina et al. Transtornos de ansiedade. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2, 20-3, 2000.

COMMON SENSE MEDIA. Zero to Eight: Children’s Media Use in America. San Francisco, CA., 2013.

COUNCIL ON COMMUNICATIONS AND MEDIA. Media and young minds. Pediatrics, 138(5), 2016-591, 2016.

DIAS, Marina. Como o excesso de telas pode afetar o comportamento de crianças e adolescentes. Revista Encontro, Belo Horizonte, 2019. Disponível em:https://www.revistaencontro.com.br/canal/revista/2020/03/neuropediatraafirma-que-haaumento-real-na-incidencia-de-autismo.html. Acesso em 02 de junho de 2021.

DIMARUCUT-SISON, L. Screen Dependency Disorder: Paano Nagdudulot ng Brain Damage ang Labis na Screen Time. 2019. Disponível em: https://www.smartparenting.com.ph/parenting/preschooler/screendependency-disorder-epekto-sa-utak-gadgets-a00061-20190715- lfrm?ref=site_search. Acesso em: 25 jun. 2021.

GAVÃO, Cristina Maria.; URSI, Elisabeth Silva. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14(1), 124-31, 2006.

GUEDES, Sabrina da Conceição; et al. Children´s use of intercative media in early childhood- na epidemiological study. Revista Paulista de Pediatria, 38(8), 327-45, 2020.

KOLB, Bryan; et al. Brain Plasticity in the Developing Brain. Changing Brains - Applying Brain Plasticity To Advance And Recover Human Ability, 35- 64, 2013.

FOX, Sharon E.; LEVITT, Pat; NELSON, Charles A. How the Timing and Quality of Early Experiences Influence the Development of Brain Architecture. Child Development, 81(1), 28-40, 2010.

MANCINI, Marisa Cotta; SAMPAIO, Rosana Ferreira. Quando o objeto de estudo é a literatura: estudos de revisão. Revista Brasileira de Fisioterapia, 10(4), 361-472, 2006.

NOBRE, Julia Nogueira Pontes et al. Fatores determinantes no tempo de tela de crianças na primeira infância. Ciência & Saúde Coletiva, 26(3), 1127-36, 2021.

NÙCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA (NCPI). O Impacto do Desenvolvimento na Primeira Infância sobre a Aprendizagem. 2014. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/crianca_feliz/Treinamento_Multip licadores_Coordenadores/IMPACTO_DESENVOLVIMENTO_PRIMEIRA%20I NFaNCIA_SOBRE_APRENDIZAGEM.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.

ORGANIZAÇÂO PAN AMERICANA DE SAÚDE (OPAS). OMS divulga nova Classificação Internacional de Doenças (CID 11). 2011. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/18-6-2018-oms-divulga-novaclassificacao-internacional-doencas-cid-11. Acesso em: 10 jun. 2021.

SINGER, Wolf. Development and Plasticity of Cortical Processing Architectures. Science, 270(5237), 758-64, 1995. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/7481762/. Acesso em: 10 de jun 2021.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Uso saudável de telas, tecnologias e mídias nas creches, berçários e escolas. 2019. Disponível em:https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21511dMO__UsoSaudavel _TelasTecnolMidias_na_SaudeEscolar.pdf. Acesso em :20 jun. 2021.

SOLECKI, Susan. The smart use of smartphones in pediatrics. Journal of Pediatric Nursing. 55, 6-9, 2020.

SOUZA, Adriellen Fernandes.; MIRANDA, Ana Clara de Oliveira. Os problemas causados pelo uso excessivo de smartphones. Instituto Federal do Ceará. 2018. Disponível em: http://prpi.ifce.edu.br/nl/_lib/file/doc4147-Trabalho/ARTIGOterminado.pdf. Acesso em: 24 jun 2021.

STEINGBERG, Shirley R.; KINCHELOE, Joe L. Cultura Infantil: a construção da infância corporativa. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

SWINGLE, Mari. i-Minds: How cell phones, computers, gaming, and social media are changing our brains, our behavior, and the evolution of our species. New Society Publishers, 2016.

SOHN, Samantha; et al. Prevalence of problematic smartphone usage and associated mental health outcomes amongst children and young people: a systematic review, meta-analysis and GRADE of the evidence. BMC Psychiatry. 19, 356, 2019.

TAMANA, Sukhpreet K. et al. Screen-time is associated with inattention problems in preschoolers: Results from the CHILD birth cohort study. Plos One, 4(14), 2019.

TWENGE, Jean M. et al. Increases in depressive symptoms, suicide-related outcomes, and suicide rates among U.S. adolescents after 2010 and links to increased new media screen time. Clinical Psychological Science, 6, 3- 17, 2018.

VENANCIO, Sonia Isoyama. Por que investir na primeira infância? Revista Latino Americana de Enfermagem, 28(8), 327-45, 20.