O CAPSi como local de formação para o estudante de Psicologia

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Eloisa Carolina Fernandes
Cibeli Larissa Vieira Kohler
Fernanda Costa Nicolaz
Isabela Machado da Silva

Resumo

A implementação do SUS e a busca pela concretização de seus princípios e diretrizes têm demandado uma constante reflexão acerca da formação na área da saúde. Nesse contexto e alinhado às novas diretrizes curriculares, foi implantado, em 2010, o novo currículo do curso de Psicologia da UFSC, que apresenta a preocupação de formar profissionais habilitados a trabalharem no SUS. Uma importante ferramenta na formação desses alunos são os estágios. Atualmente o Centro de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes (CAPSi) recebe alunos de Psicologia para estágios ligados às disciplinas de Prática e Pesquisa Orientada V e VI, como também para o estágio curricular obrigatório da Ênfase em Saúde e Processos Clínicos, que tem duração de um ano. O estágio curricular obrigatório oportuniza que o estudante realize entrevistas iniciais, avaliações, atendimentos individuais e de família com crianças e adolescentes e coordene grupos. Especificamente no que se refere à Psicologia Infantil, possibilita a ampliação dos conhecimentos relacionados à infância, à adolescência, à família e à psicopatologia. Quanto à atuação no SUS, o estágio permite ao aluno compreender o fluxo nos serviços de saúde, vivenciar a intersetorialidade e integrar-se em uma atuação interdisciplinar a partir da convivência com profissionais mais experientes de diversas áreas. Dessa forma, o CAPSi é um importante local de formação para o estudante de Psicologia, pois fomenta o entendimento da saúde como um conceitocomplexo, que demanda a atuação conjunta e articulada de profissionais de diferentes áreas para que o sujeito possa ser visto de forma integral.

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Como Citar
FERNANDES, Eloisa Carolina; VIEIRA KOHLER, Cibeli Larissa; NICOLAZ, Fernanda Costa; DA SILVA, Isabela Machado. O CAPSi como local de formação para o estudante de Psicologia. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 6, n. 13, p. 146–147, 2014. DOI: 10.5007/cbsm.v6i13.68934. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68934. Acesso em: 19 abr. 2024.
Seção
Resumos