Direitos humanos, segurança pública e a produção do medo na contemporaneidade

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Messias Fernandes de Oliveira
Rodrigo Antonio da Silva Sá de Rezende
Pedro Paulo Gastalho Bicalho

Resumo

Tem-se observado nos discursos, nas mais diversas esferas da sociedade, o aumento da sensação de insegurança/medo, sempre levando em consideração as estatísticas e as reportagens veiculadas pela mídia de massa. Tal panorama tem influenciado, demasiadamente, a subjetividade humana e as relações interpessoais, produzindo importantes questões para a construção dos processos de alteridade. Há uma enxurrada de análises superficiais e generalizadas motivando julgamentos distanciados, pautados em perfis construídos de possíveis criminosos, que fazem parte de um imaginário alimentado por agenciamentos tendenciosos, para produzir sensação de segurança, advinda sobretudo das forças policiais do Estado. O objetivo deste artigo constitui-se em percorrer caminhos que façam pensar a respeito das questões relacionadas à sensação de insegurança/medo, que tem assolado o imaginário das pessoas na contemporaneidade. 

Detalhes do artigo

Como Citar
DE OLIVEIRA, Messias Fernandes; DE REZENDE, Rodrigo Antonio da Silva Sá; BICALHO, Pedro Paulo Gastalho. Direitos humanos, segurança pública e a produção do medo na contemporaneidade. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental/Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 10, n. 25, p. 118–140, 2018. DOI: 10.5007/cbsm.v10i25.69598. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69598. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
3º Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental
Biografia do Autor

Messias Fernandes de Oliveira, ABBR

- Psicólogo graduado pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação – IBMR – Laureate International Universities. Pós-graduado em Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Rodrigo Antonio da Silva Sá de Rezende, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Psicólogo graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Discente do curso de Mestrado em Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pedro Paulo Gastalho Bicalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Associado do Instituto de Psicologia, do Programa de Pós-graduação em Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro