Ensayo sobre el origen de la ventaja competitiva y el rendimiento operacional de la firma a partir del uso de métricas contables
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8069.2017v14n33p158Resumen
Este ensayo consiste en una propuesta de investigación del origen de la ventaja competitiva de la firma a partir del uso de métricas contenidas en la estructura de las demostraciones contables. El origen de la ventaja competitiva es segregada en dos dimensiones: endógenas, siendo formada por recursos a disposición de la firma generados a partir de las elecciones de los gestores; y exógena, configurada por características del sector en el cual la firma se inserta, como el nivel de competición y el dinamismo del sector de actividad. El origen de la ventaja competitiva son variables explicativas del desempeño operacional de la firma cuyas proxies están contenidas en la estructura de las demostraciones contables. Fundamentos contenidos en el marco teórico de la estrategia y en el campo de la contabilidad, cuando aproximados, sugieren la existencia de investigaciones entre campos del conocimiento que permiten investigar el desempeño de la firma en su contexto. Se espera que la posibilidad de aproximación entre tales campos, (i) contribuya al aumento de la capacidad interpretativa de los indicadores contenidos en las demostraciones contables cuando estén relativizados al ambiente en que la firma actúa; y, por consiguiente, (ii) contribuir a la utilidad de las métricas contables como proxies para investigaciones en el campo de la ventaja competitiva. Así, este ensayo (iii) sugiere las hipótesis y define una metodología de investigación para el estudio del origen de la ventaja competitiva con la adopción de proxies contenidas en la estructura de las demostraciones contables.
Citas
ALLEN, R. S.; HELMS, M. M. Linking strategic practices and organizational performance to Porter’s generic strategies. Business Process Management Journal. v. 12, n. 4, p. 433-454, 2006 (DOI 10.1108/14637150610678069)
ANDREWS Kenneth R. The concept of corporate strategy of strategic management. In: MCKIERNAM, Peter. Historical evolution V.I. Bookfeld, Dartmouth Publishing Company, p. 15-44, 1996.
BAIN. J. S. The Impact on Industrial Organization. The American Economic Review, v.54, nº 3, p. 28-32, May, 1964.
BANKER, R. D.; MASHRUWALA, R.; TRIPATHY, A. Does a differentiation strategy lead to more sustainable financial performance than a cost leadership strategy? Management Decision, v. 52, p. 872-896, 2014. (DOI: 10.1108/MD-05-2013-0282)
BANKER, R. D.; HU, N.; PAVLOU, A. P.; LUFTMAN, J. CIO Reporting structure, strategic positioning, and firm performance. MIS Quartely research article. v. 35. n. 2, p. 487-504, jun 2011.
BARNEY J. Resource-based theories of competitive advantage: a ten-year retrospective on the resource based view. Strategic Management Journal nº 27, p. 643–650, 2001. (DOI: 10.1177/014920630102700602)
BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v.17, nº 1, p. 99-120, 1991. (DOI: 10.1177/014920639101700108)
BRITO, L. A.L. Os componentes da variância da taxa de crescimento da firma. 2005. 238 f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2005.
BRITO, Renata Peregrino de; BRITO, Luiz Artur Ledur. Vantagem competitiva e sua relação com o desempenho: uma abordagem baseada em valor. Revista de Administração Contemporânea, v. 16, n. 3, p. 360-380, mai./jun. 2012.
BYRNS, R.; STONE JUNIOR,G. W. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, 1996.
CAVES, R. E. Economic analysis and the quest for competitive advantage. American Economic Review, v.74, nº 2, p. 127, 1984.
CHAMBERS, Raymond J. Accounting, evaluation and economic behavior. Texas: Scholars Book, 1966.
COFF, R. W. The coevolution of rent appropriation and capability development. Strategic Management Journal, v.31, nº 7, p. 711-733, 2010. (DOI: 10.1002/smj.844)
COMBS, J. G.; CROOK, T. R.; SHOOK, C. L. The dimension of organizational performance and its implications for strategic management research. In: D. J. KETCHEN e D. D. BERGH (Orgs.), Research Methodology in Strategy and Management, San Diego, Elsevier, p.259-286, 2005. (DOI: 10.1016/S1479-8387(05)02011-4)
FARINA, E. M. M. Q.; AZEVEDO, P. F. de; SAES, M. S. M. Competitividade: mercado, estado e organizações. Editora Singular, São Paulo, 1997.
FOSS, N. J. Research in strategy, economics and Michael Porter. Journal of Management Studies, v.33, nº 1, p. 1-24, 1996. (DOI: 10.1111/j.1467-6486.1996.tb00796.x)
FOSS, N. J. Resources, firms and strategies: a reader in the resource-based perspective. New York: Oxford University Press, p. 3-18, 1997.
HAMEL, G. The concept of core competence. Competence-based competition. Chichester: John Willey & Sons, 1994.
HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LOUZADA, Luiz Cláudio. Relação entre barreiras de entrada e o retorno empresarial no mercado brasileiro a partir de dados das demonstrações contábeis. 2004. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças (FUCAPE), Vitória, 2004.
OHLSON, J. A. An overview. China Journal of Accounting Research. v. 7, p. 65–80, 2014. (DOI.10.1016/j.cjar.2014.03.003)
PALEPU, K. G.; HEALY P. M. Business Analysis & Valuation: Using Financial Statements, 4º ed. Thomson South-Western, 2008.
PHILIPS, Edward G. The accretion concept of income. The Accounting Review.v.38, nº 1, p. 14-25, jan. 1963.
PORTER, Michael E. Industrial organization and the evolution of concepts for strategic planning: the new learning. Managerial and Decision Economics, v.4, nº 3, p. 172-180, set. 1983. (DOI: 10.1002/mde.4090040307)
PORTER, Michael E. The structure within industries and companies’ performance. The Review of Economics and Statistics, v.61, nº 2, p. 214-227, may. 1979. (DOI: 10.2307/1924589)
POWELL, T. C. Competitive advantage: logical and philosophical considerations. Strategic Management Journal, v.22, nº 9, p. 875-888, 2001. (DOI: 10.1002/smj.173)
RUMELT, R. P.; SCHENDEL, D. E.; TEECE, D. J. Strategic management and economics. Strategic Management Journal, v.12, special issue, p. 5-29, 1991. (DOI: 10.1002/smj.4250121003)
SCHERER, F. M; ROSS, D. Industrial market structure and economic performance. EUA: Houghton Mifflin Company, 1990.
SOUTH, S. E. Competitive advantage: the cornerstone of strategic thinking. The Journal of Business Strategy, v.1, nº 4, p.15, 1981. (DOI:10.1108/eb038908)
TEECE, D. J.; PISANO, G. P.; SHUEN, A. Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, v.18, nº 7, p. 509-533, 1997.(DOI: 10.1002/(SICI)1097-0266(199708))
VASCONCELOS, F. C.; BRITO, L. A. L. Vantagem competitiva: o construto e a métrica. Revista de Administração de Empresas, v.44, nº 2, p. 70-82, 2004.
VASCONCELOS, Flávio C.; CYRINO, Álvaro B. Vantagem competitiva: os modelos teóricos atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. Revista de Administração de Empresas, v.40, nº 4, p. 20-37, out./dez. 2000. (DOI.org/10.1590/S0034)
WERNERFELT, B. A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, nº 5, p.171–180, 1984. (DOI: 10.1002/smj.4250050207)
WIGGINS, R. R.; RUEFLI, T. W. Sustained competitive advantage: temporal dynamics and the incidence and persistence of superior economic performance. Organization Science, v.13, nº 1, p. 81-105, 2002. (DOI.ORG/10.1287/ORSC.13.1.81.542)
ZIMMERMAN, J. Accounting for decision making and control. Boston: Irwin/McGraw Hill, 1997.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública. A Revista adotou a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional - CC BY NC ND. Esta licença permite acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos desde que com a citação da fonte, atribuindo os devidos créditos de autoria. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou um capítulo de livro).

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
